Estudos Sociedade e Agricultura

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Renata Menasche

O guia de Friedrich Von Weech - Impressões de um imigrante alemão no Brasil do século XIX


Estudos Sociedade e Agricultura, 5, novembro 1995: 132-140.

Renata Menasche é mestranda pela UFRRJ/CPDA.


“Escrevi este livro movido pelo desejo de ser útil aos meus conterrâneos dispostos a emigrar e de dar-lhes meios para seu desenvolvimento em terra estranha ...”

Assim Friedrich Von Weech inicia a Introdução de seu livro A Agricultura e o Comércio do Brasil no Sistema Colonial (1992), uma espécie de guia para os emigrantes alemães, mas um tipo especial de guia: escrito por alguém que veio para o Brasil com a intenção de se estabelecer como agricultor em uma época em que o país era ainda uma região desconhecida para a maioria dos europeus.1

Weech nascera em Munique, em 1784, de família nobre. Estudara agronomia e tornara-se oficial do exército alemão. Chega ao Brasil em 1823, sendo que em 1826 arrenda terras, compra escravos e vacas, tendo por objetivo produzir leite para vender na capital do Império.[1] Não obtendo êxito, regressa à Alemanha, levando na bagagem suas impressões e análises sobre o novo país, sua vegetação, seus habitantes, seus usos e costumes, sua organização social e sobre as primeiras experiências de colonização com imigrantes europeus realizadas aqui.

Weech não é, certamente, um representante típico dos cinco milhões de emigrantes que deixaram a Alemanha entre 1824 e 1930. Tampouco faz parte dos amplos contingentes de imigrantes que vieram para atender a alguma das duas tendências conflitantes da política imigratória brasileira da época (povoamento e colonização versus suprimento de mão-de-obra para a grande lavoura de café). É um imigrante abastado, condição que o diferencia das levas que deixaram a Europa em direção ao Novo Mundo num movimento migratório que teve início a partir do final do século XVIII, seu auge no século XIX e, em relação ao Brasil, se estendeu até a terceira década do século XX.

Mas, sendo diferente, Weech é também igual ao sem número de indivíduos que, como ele, nascendo no final do século XVIII na Alemanha, vivenciou a explosão populacional da primeira metade do século XIX, as crises agrárias, a pobreza e a fome que antecederam o processo de industrialização alemã e que forneceram os grandes contingentes de emigrantes.

No guia que escreve, destinado a seus conterrâneos, Weech, ao comentar as práticas agrícolas, os costumes e a organização social, demonstra ora espanto, ora indignação, quando contrasta às suas as concepções nativas a respeito da natureza, do tempo e do espaço, da técnica e do trabalho. Buscarei aqui, tendo como contraponto uma imagem do Brasil colônia tal como é descrita em três autores clássicos, Gilberto Freyre (s.d.), Sérgio Buarque de Holanda (1991) e Caio Prado Jr. (1989), resgatar e discutir as percepções de Weech a respeito destes temas.[2]

Entendendo, a partir das leituras de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr., o Brasil encontrado por Weech, podemos compreender seu espanto, admiração e indignação... o estranhamento de um europeu.

Mas, que Brasil é esse?

Gilberto Freyre nos mostra o Brasil da casa-grande e da senzala, da família patriarcal perpassada pela presença do negro escravo, de uma sociedade agrária: “... a casa-grande, completada pela senzala, representa todo um sistema econômico, social, político: de produção (a monocultura latifundiária); de trabalho (a escravidão); de transporte (o carro de boi, o banguê, a rede, o cavalo); de religião (o catolicismo de família, com capelão subordinado ao pater familias, culto dos mortos, etc.); de vida sexual e de família (o patriarcalismo polígamo); de higiene do corpo e da casa (o ‘tigre’, a touceira de bananeira, o banho de rio, o banho de gamela, o banho de assento, o lava-pés); de política (o compadrismo)” (Freyre, s.d.: 16).

Latifúndio, trabalho escravo, produção voltada para o comércio exterior... Através do discernimento das condições econômicas constitutivas da formação social brasileira, Caio Prado Jr. articula um “sentido da colonização” à explicação do tipo de ocupação do território (colônia de exploração, não de povoamento); da subordinação da agricultura de subsistência à grande lavoura; do perfil do colonizador português, que vem na condição de empresário, não de trabalhador; e da composição escrava da força de trabalho:

Se vamos à essência da nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois, algodão e em seguida café, para o comércio europeu. Nada mais que isto. É com tal objetivo, objetivo exterior, voltado para fora do país e sem atenção a considerações que não fossem o interesse daquele comércio, que se organizarão a sociedade e a economia brasileiras. Tudo se disporá naquele sentido: a estrutura, bem como as atividades do país. Virá o branco europeu para especular, realizar um negócio; inverterá seus cabedais e recrutará a mão-de-obra que precisa: indígenas ou negros importados. Com tais elementos, articulados numa organização puramente produtora, industrial, se constituirá a colônia brasileira (Prado Jr., 1989:31-32).

A essa “estrutura material particular”, Caio Prado Jr. afirma corresponder uma certa “atitude mental coletiva particular”(Idem: 10).

Analisar a conformação dessa mentalidade particular, talvez seja a principal contribuição de Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil. Partindo do que aponta como características dos povos ibéricos (ausência do princípio de hierarquia, exaltação do prestígio pessoal, repulsa pelo trabalho regular ...), das características específicas dos colonizadores portugueses (plasticidade social, carência de orgulho de raça ...) e da comparação da colonização portuguesa do Brasil com experiências de colonização realizadas por outras nações européias (especialmente a Holanda), Sérgio Buarque de Holanda constrói um par de tipos contrários, o “trabalhador” e o “aventureiro”, movidos por duas éticas opostas.

Ainda para compor o quadro disso que podemos chamar “contraponto-Brasil”, é importante ter presente a distinção entre “civilização de raízes rurais” e “civilização agrícola”, construída por Sérgio Buarque de Holanda. Enquanto a noção de “agrícola” estaria associada à atividade realizada pelos produtores diretos, à pequena propriedade, ao trabalho familiar, ao zelo pela terra e ao interesse pela técnica, a noção oposta de “rural” estaria associada ao latifúndio, ao trabalho escravo, à falta de zelo pela terra e de interesse pela técnica (Cf. Almeida, 1992). Este autor nega que o que os portugueses instalaram aqui tenha sido uma “civilização agrícola”, característica de povos onde o trabalho regular na agricultura tem uma valoração positiva. Ao contrário, define a sociedade brasileira como uma “civilização de raízes rurais”. Sérgio Buarque de Holanda afirma, ainda como característica da formação da sociedade brasileira, a predominância do rural sobre o urbano, argumentando que “é efetivamente nas propriedades rústicas que toda a vida da colônia se concentra durante os séculos iniciais da ocupação européia: as cidades são virtualmente, se não de fato, simples dependências delas” (Holanda, 1991: 41).

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O guia de Weech está dividido em quatro “livros”, sendo que nos dois últimos, após apresentar informações e conselhos sobre a chegada e adaptação ao país, o autor trata da produção agrícola, seu tema central e base para estas reflexões.

Descrevendo o que Caio Prado Jr. chamou de “grande lavoura” e “agricultura de subsistência”, Weech marca, a cada passo, as diferenças entre as práticas européias de produção agrícola e as executadas aqui, mostrando, por vezes, admiração pela novidade e exuberância, mas assumindo, na maior parte do tempo, uma postura crítica em relação a uma mentalidade oposta à sua: habituada ao cálculo, à ordem e à simetria, tendo o tempo como algo que não se deve desperdiçar, regida pela ética do trabalho.

Técnica

“No terreno do aperfeiçoamento técnico, o progresso da agricultura brasileira é, naquele período, praticamente nulo. Continuava em princípios do século XIX, e mais ou menos nas mesmas condições continuará ainda por muito tempo, com os mesmos processos que datavam do início da colonização” (Prado Jr., 1989: 135).

Assim Caio Prado avalia o estágio do progresso técnico na agricultura brasileira no século XIX, diagnóstico que coincide com a realidade tal como é percebida por Weech:

“As ferramentas, que aqui servem para todo tipo de trabalho no campo, são simples... (...) O arado não foi até agora utilizado para o trabalho rural... (...) São necessárias três parelhas de bois para o transporte das caixas de açúcar nos deploráveis carros de boi nativos. Com os carros europeus, cujas rodas, não estando presas ao eixo como as dos luso-brasileiros, não rodam junto com ele, dois pares de bois são suficientes” (Weech, 1992: 119, 143).

Caio Prado Jr. atribui essa precariedade técnica à falta de “... conhecimentos científicos que só muito mais tarde se vulgarizariam.” (Idem: 141).

Mas, resgatando o que podemos interpretar como um debate proposto por Koyré (s.d.: 57-89) a Febvre (s.d.: 423-465), pode-se perguntar: faltavam conhecimentos científicos ou faltava a idéia de que fosse necessário ou possível o aprimoramento técnico?

Ao analisar as condições para o avanço das ciências na Idade Média, Febvre (s.d.: 431-435) enfatiza, sem deixar de marcar a carência do instrumental mental necessário, que faltava aos homens da época os instrumentos materiais e a linguagem necessária para expressar os resultados observados, os instrumentos e a linguagem científica: “Para observar, nada mais tinham que os dois olhos (...) feita a observação, como medi-la? (...) como a ciência não tem ferramentas, também não tem linguagem. (...) As técnicas, aliás, os métodos de cálculo estavam longe ainda de estar unificadas. (...) Métodos oscilantes, símbolos insuficientes”.

Koyré (s.d.: 72-73), sem desconhecer a importância da falta dos instrumentos e da linguagem científica, sugere que essa dupla carência possa ser explicada “... pela mentalidade característica, pela estrutura geral do ‘mundo do aproximadamente’”, isto é, os homens da época não deixavam de medir por falta de instrumentos de precisão, mas sim faltavam os instrumentos de precisão porque não lhes ocorria que isso fosse necessário, que medir fosse necessário... essa necessidade não fazia parte de sua mentalidade, da visão que tinham do mundo: “... não se trata de insuficiência técnica, é a falta da idéia que nos fornece a explicação”.

Voltando ao Brasil visto por Weech, a tese de que o que faltava aos “nativos” era o instrumental mental correspondente ao progresso técnico é confirmada pela forma com que o imigrante expressa suas percepções sobre a produção agrícola brasileira:

Como a instalação de uma serraria não passa pela mente dos nativos, é natural que seu mecanismo lhes seja desconhecido. (...) ... algumas regiões são às vezes assoladas por epidemias, que freqüentemente acabam com grande parte do gado. Os habitantes acreditam combatê-las melhor através de superstições. (...) Aconteceu de, durante secas contínuas, os rebanhos terem emagrecido e se debilitado muito. Poder-se-ia pensar que isso levaria os moradores a cavar em cada fazenda grandes poços, para o caso de haver necessidade - pois existe água por toda parte em profundidades insignificantes - , mas ninguém pensou nisso (Weech, 1992: 156 e seguintes).

Esta tese ganha reforço se atentarmos para a forma com que se chocam as concepções de Weech sobre tempo e espaço (compatíveis com uma visão matematizada do mundo) no contraste com a realidade com que está em contato. Vejamos...

Tempo e espaço: aqui nada se mede!

A forma como Weech marca a ausência de medidas em relação ao espaço, bem como suas preocupações referentes a práticas que otimizariam o aproveitamento do tempo, são duas dimensões que refletem bem o choque entre dois tipos de percepção: a do europeu, que se aproxima do que Koyré chamou de “universo da precisão”, e a do luso-brasileiro, o “mundo do mais ou menos”.[3]

Weech chama atenção para a forma de marcar o tempo de trabalho na fazenda: “No centro do pátio interno, encontra-se um suporte com um sino que serve para convocar os negros para o trabalho e chamá-los de volta à casa ...” (Weech, 1992: 177).

“O tempo de trabalho é o tempo de uma economia ainda dominada pelos ritmos agrários, sem pressas, sem preocupações de exatidão, sem inquietações de produtividade ...”, sendo o sino o símbolo desse mundo. A descrição que Le Goff (1980: 61-74) faz do tempo medieval, pré-capitalista, cabe ao Brasil visto pelos olhos do imigrante alemão.

É a partir da mesma perspectiva que Weech critica as formas de administração da produção agrícola com que se depara:

Como os nativos não possuem nenhum livro de receitas e despesas, e as terras não são divididas nem em jeiras nem em quadrados, é quase impossível fornecer dados precisos sobre o lucro de uma plantação de açúcar e a produtividade da cana ... (Weech, 1992: 143).

O conjunto dos depoimentos de nosso imigrante exprime sempre estranhamento em relação aos hábitos aqui arraigados, conduzindo muitas vezes ao julgamento depreciativo dos luso-brasileiros:

... Os nativos deveriam, diante de um formigueiro, comparar, sem pudor, sua indolência à tenacidade daquelas criaturas - mas isso os levaria a refletir, esforço que não lhes pode ser exigido! (Weech, 1992: 133).

Trabalho

Indolência: assim Weech compreende o comportamento do “nativo”. Preguiçoso, acomodado, desorganizado, pouco criativo; diferente do europeu, que considera inteligente, dinâmico, ordeiro, engenhoso, eficiente:

No caso da compra de uma propriedade já parcialmente plantada e com construções para moradia aproveitáveis... (...) ...as mãos do comprador estarão atadas de todas as maneiras. (...) ...seus olhos, habituados à ordem e à simetria, depararão com obstáculos que não se eliminam com facilidade.(...) ...indiferença mental e física dos nativos. (...) ...para o homem ativo há, sem dúvida, uma certa satisfação em poder dizer de sua propriedade: ‘Tudo o que aqui se vê saiu de minhas próprias mãos’. (...) ...agricultor experiente... habituado a preparar para cada época do ano o trabalho adequado... (...) ...o feitor (...) é insuportavelmente preguiçoso... (...) ...seria mais vantajoso escolher um ou dois negros honestos e fazê-los feitores, para o que podem ser facilmente treinados. (...) Parece que os habitantes temem muito o trabalho exigido por essa cultura (o tabaco), embora não se possa compará-la com o de nossos agricultores europeus. (...) Se o estrangeiro consegue ocultar sua cólera contra a inacreditável preguiça e indolência dos ...peões em dias de pouco trabalho, não pode deixar, no entanto, de admirar sua indescritível atuação e habilidade. (...) ...60 açougueiros europeus não estão em condições de competir com 20 peões do Rio Grande do Sul. (Weech, 1992: 108 e seguintes).

Indolência e habilidade, juntas!... No guia publicado em 1828 Weech construía um par de imagens contrapostas que coincide com a caracterização que Sérgio Buarque de Holanda viria a desenvolver em Raízes do Brasil (1991:12-40):

“Nas formas de vida coletiva podem assinalar-se dois princípios que se combatem e regulam diversamente as atividades dos homens. Esses dois princípios encarnam-se nos tipos do aventureiro e do trabalhador”. Sérgio Buarque aponta como características do tipo aventureiro a “... audácia, imprevidência, irresponsabilidade, instabilidade, vagabundagem - tudo, enfim, quanto se relacione com a concepção espaçosa do mundo, característica desse tipo. (...) Seu ideal será colher o fruto sem plantar a árvore”. Já o trabalhador, ao contrário, “...é aquele que enxerga primeiro a dificuldade a vencer, não o triunfo a alcançar. O esforço lento, pouco compensador e persistente ... tem sentido bem nítido para ele” (Holanda, 1991: 13).

Esta diferenciação - trabalho e aventura - estaria, para Sérgio Buarque de Holanda, fundada em duas éticas diversas: uma, a “ética do trabalho” e outra, a “da aventura”, que conformariam diferentes visões de mundo. O trabalho é o centro desta diferenciação. Weech, o imigrante alemão, faz questão de frisar a diferença: o europeu é o que trabalha mais, o “nativo” é o indolente.

O que chama a atenção, então, não é apenas a diferença, lucidamente explicada por Sérgio Buarque, mas sim a necessidade, por parte do imigrante, de afirmar essa diferença. Giralda Seyferth (1982) mostra que a idealização do “trabalho alemão” consolidar-se-ia, um século mais tarde, como um dos componentes mais importantes da ideologia étnica teuto-brasileira: a diferenciação da população de origem alemã, do “colono”, no confronto com o “caboclo brasileiro”, viria a se afirmar a partir de uma “maior capacidade de trabalho”. Podemos intuir que o discurso diferenciador, constituindo-se enquanto elemento conformador da etnicidade dos imigrantes, age no sentido da reprodução da diferença, na medida em que valoriza positivamente os elementos da “ética do trabalho”.

Referências bibliográficas

Almeida, Angela Mendes de. Notas de leitura em torno de uma visão histórica do campo no Brasil. Rio de Janeiro, CPDA, 1992, (mimeo.).

Cândido, Antonio. “O significado de Raízes do Brasil”. In: Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, José Olympio, 1991: xxxix-lii.

Freyre, Gilberto. Casa Grande e Senzala. (1ª edição: 1933) São Paulo, Círculo do Livro, s.d.

Febvre, Lucien. “Os apoios da irreligião: as ciências?”. In: O Problema da descrença no século XVI - A Religião de Rabelais. Lisboa, Editorial Início, s.d.: 423-465.

Holanda, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. (Primeira edição: 1936). Rio de Janeiro, José Olympio, 1991.

Koyré, Alexandre. “Do mundo do mais ou menos ao universo da precisão”. In: Galileu e Platão. Lisboa, Gradiva, s.d.: 57-89.

Le Goff, Jacques. “O tempo de trabalho na ‘crise’ do século XIV: do tempo medieval ao tempo moderno”. In: Para um novo conceito de Idade Média - tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa, Editorial Estampa, 1980: 61-74.

Prado Jr, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. (Primeira edição: 1942). São Paulo, Brasiliense, 1989.

Seyferth, Giralda. “A Representação do ‘trabalho alemão’ na ideologia étnica teuto-brasileira”. Boletim do Museu Nacional, 37, Rio de Janeiro, l982.

Von Weech, Friedrich. A Agricultura e o Comércio do Brasil no Sistema Colonial (a situação atual do Brasil e o seu sistema colonial, sobretudo em relação à agricultura e ao comércio. destinado especialmente a imigrantes). (Primeira edição: 1828) São Paulo, Martins Fontes, 1992.

Notas

1 Weech escreve este livro em 1827, a bordo do navio Alcides, durante sua viagem de regresso à Alemanha. A emigração organizada para o Brasil iniciara há pouco, em 1824, sendo que apenas em 1840 viriam a existir periódicos alemães especializados em emigração.

[1] Weech arrenda, de um português, terras localizadas na Ilha Viana, Baía do Rio de Janeiro.

[2] Sobre a significância das três obras, ver Antonio Candido “O Significado de Raízes do Brasil”, in: Holanda (1991:.XXXIX-LII).

[3] “Nessa demarcação de limites, a geometria e a agrimensura não são de forma alguma utilizadas ...” (Weech, s.d.: 108).